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sábado, 11 de maio de 2013

Governo de São Paulo vai dar ‘bolsa crack’ a viciados

O governo de São Paulo vai custear o tratamento de viciados em crack em clínicas particulares. O “Cartão Recomeço” já esta sendo chamado de ‘bolsa crack’, e deve ser lançado hoje, com previsão de repasses de R$ 1.350 por mês a cada família de usuário da droga.
Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, a proposta é manter em tratamento pessoas que já passaram por internação em instituições públicas. “São casos de internações em clínicas terapêuticas, pelo período médio de seis meses”, afirma.
O benefício ainda não possui data para valer em todo o estado, no momento apenas dez municípios serão contemplados. As clínicas aptas a receber os pacientes ainda vão ser credenciadas, mas ficará a cargo das prefeituras identificar as famílias beneficiadas. “Saúde pública é sempre para baixa renda. Os Caps (Centros de Atendimento Psicossocial das prefeituras) já têm conhecimento das famílias e fará a seleção”, diz Garcia, sem detalhar quais serão esses critérios.
O pagamento da bolsa será feito com cartão bancário. A ideia é ampliar a rede de tratamento para dependentes e, principalmente, a oferta de vagas para internar usuários.
O trabalho contra o crack desenvolvido pelo governo de São Paulo sofre críticas em razão da falta de vagas, sobretudo após a instalação de um plantão judiciário no Centro de Referência de Tabaco, Álcool e Outras Drogas (Cratod), no Bom Retiro, centro da capital, ao lado da cracolândia. Entre janeiro e abril, segundo o governo, cerca de 650 pessoas foram internadas após o atendimento no Cratod.
O pagamento do ‘bolsa crack’ sairá do orçamento da Secretaria de Desenvolvimento.
Especialista nega ‘bolsa crack’
Em sua coluna no site da Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo entrevistou o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, especialista em dependência química do Brasil que será o coordenador-geral do Projeto Recomeço que nega a existência do “Bolsa Crack”.
Segundo Ronaldo Laranjeira o programa está sendo distorcido. De acordo com ele, o dinheiro não será dado ao dependente e nem a sua família e sim repassado diretamente à instituição que prestará o serviço. A família do usuário que estiver em tratamento, receberá um cartão atestando que o dependente está em tratamento em uma determinada unidade, segundo o especialista.
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